Matemática de uma forma diferente
A matemática, cada vez mais, se torna algo difícil para os professores e ainda mais para os educandos. E uma questão intriga: quem deve mudar, o aluno ou o professor. A verdade é que os alunos já mudaram; mas o professor continua com a mesma postura de anos atrás. Quem sabe, mudando a postura em sala de aula o ensino se torne algo mais prazeroso para todos os envolvidos no processo ensino-aprendizagem.
Há dez, vinte anos atrás as únicas fonte de conhecimento proviam da escola, era lá que tinham os livros, revistas, jornais. O local em que se descobria um mundo novo. Aquilo que a escola trazia para os alunos era uma novidade.
Mas as mudanças ocorridas na sociedade em geral foram muito grandes e rápidas e a educação não conseguiu acompanhar no mesmo ritmo. Hoje é absolutamente normal o professor ensinar utilizando um quadro-negro e um giz apenas. Não quer dizer que não há aprendizado dessa forma, mas as novidades são muitas e a escola deixou de ter a sua importância para os alunos e para a sociedade.
Atualmente é encontrado muito mais conhecimento, seja bom ou ruim, fora da escola. Com a internet o acesso se tornou global, basta uma conexão e pronto: tem-se o mundo em cliques e janelas.
Mas esses avanços também podem contribuir para o ensino, basta o professor ter um olhar investigativo sobre as novidades e necessidades que os educandos apresentam: é necessário conhecer para poder propor mudanças que agradam a todos.
Atualmente existem muitas ferramentas e métodos para o ensino de matemática. Uma maneira que vem se destacando na educação matemática é a resolução de problemas. Que busca em situações do cotidiano envolver a matemática para sanar dúvidas e propor alternativas para que se consiga vencer barreiras no dia-a-dia.
O uso de tecnologias também vem se somando a esse processo, a variedade de softwares para a matemática aumenta consideravelmente. O acesso a pesquisa ficou mais facilitado: na discussão de um assunto podemos ter o ponto de vista de várias pessoas, não apenas umas páginas em um livro didático.
Não existe uma forma pronta e acabada para o processo ensino-aprendizagem, o que existem são alternativas. Cabe ao educador saber qual é a melhor, sob um olhar investigativo e traçar os caminhos e metas a serem atingidas.